Pedra de Metal

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

PEDRAGULHO - Dr. Salazar "Lápis Azul"


Os Dr. Salazar lançam o seu segundo álbum “Lápis Azul” após “Antes&Depois” de 2006.

Esta banda pratica o que se pode chamar de rock/metal industrial português. Nota-se que as letras são tão importantes como a música e aquelas abrangem temáticas, na sua maior parte, sobre os fenómenos repressivos e de limitação das liberdades que decorriam durante o chamado “Estado Novo”. Pode-se dizer, num certo sentido, que os Dr. Salazar prestam um serviço público já que, em tempos de crise como os que se vivem, existe uma espécie de saudosismo relativamente ao “tempo de Salazar” e fenómenos sociais e culturais do antigo regime que se mantêm, principalmente nas gerações mais velhas. Os Dr. Salazar lembram-nos os fenómenos e as consequências de Portugal ter vivido sob um céu de betão durante 48 anos. Para além disso, é preciso ter carisma para lançar álbuns com letras totalmente em português num país onde tudo o que é estrangeiro é considerado per si superior ao nacional (contra mim falo, até certo ponto).

Posso adiantar que “Lápis Azul” é um grande álbum e esta banda uma referência obrigatória para quem gosta de Mão Morta e de Metal. A referência aos lendários Mão Morta é obrigatória pois o vocalista segue um estilo de vocalização muito semelhante ao de Adolfo Luxúria Canibal. Um estilo falado/cantado por vezes como se estivesse a recitar um poema tentando aproveitar o potencial poético da língua portuguesa. A nível de composição também existem algumas semelhanças. No entanto, os Dr. Salazar utilizam um registo mais agressivo e pesado notando-se influências industriais, particularmente Nine Inch Nails, e resquícios de Death Metal técnico.

“A Casa da Vergonha” inicia o álbum com o seu riff cativante que transmite a sensação do peso da inevitabilidade (que afinal poderia ser evitada). A música fala do ambiente que se vivia num hospital militar no tempo da guerra colonial. Existe dinamismo nesta música que é uma característica que se nota durante todo o álbum pois partes mais agressivas são intercaladas com registos limpos e mais lentos o que torna tudo mais interessante e menos previsível do ponto de vista do ouvinte.

“Aqui D`Hell Rei” tem um dos riffs mais melódicos e orelhudos do álbum. Aparentemente, a música debruça-se sobre a impossibilidade de Portugal ser independente economicamente já que dependemos d`”a bitola americana dólar por barril” fazendo também referência à inércia portuguesa.

“Lápis Azul” começa com uma linha de guitarra limpa que faz lembrar certas composições na linha de uns Nine Inch Nails. Torna-se mais agressiva posteriormente aparecendo, a espaços, a técnica de “slap” no baixo, a ornamentar a música. Em termos líricos, a censura é o tema da música.

“Do ponto mais alto” começa com sons electrónicos e é a música mais enigmática já que não é nada óbvia em termos líricos.

“Erupções” começa de forma abertamente agressiva falando sobre a quantidade de informação que nos rodeia e que nos é servida pelos mass media.

O tema “Expressão Revolução” é um hino anti-conformista exponenciado pelo verso “Isto podia ser bem melhor/ Se não fossemos tapadinhos/ À espera de um milagre/ De nosso senhor! De nosso senhor”. Relevante é o uso do trémolo na guitarra em segundo plano, ao jeito do que os Slayer muitas vezes fazem nos seus solos, que empresta ainda mais agressividade à música.

“Casos” é uma música que fala sobre casos judiciais e a ineficácia da Justiça Portuguesa havendo uma referência ao caso Camarate. A linha de guitarra que domina a música é hipnotizante e melódica ganhando mais agressividade no refrão.

“E sempre foi assim” começa com uma agradável surpresa que é o seu riff inicial de contornos de death metal técnico que se mantém durante a música à excepção do refrão. A temática é o célebre fenómeno de que “é preciso que alguma coisa mude para que tudo fique na mesma” ou seja, na aparência as coisas mudam, na realidade não.

“Todos querem falar” começa com um riff típico de thrash metal e debruça-se sobre a sociedade de consumo de coscuvilhices e outras informações irrelevantes ilustrada pelo delicioso verso “A minha avó não pode comer/Ovos cozidos mas vê na televisão/O nosso pindérico jet-set”.

A última música “Anormalia” é a música mais atmosférica do álbum e debruça-se sobre o destino da civilização.

Os Dr Salazar são a única banda portuguesa, no campo da música mais pesada, a cantarem em português, e a ter sensibilidade poética para isso. “Lápis Azul” é um grande álbum que só não é uma obra-prima pois penso que deveria existir mais dinamismo a nível vocal. Mas isso é apenas um pormenor neste grande álbum. “Lápis Azul” foi editado pelos próprios Dr. Salazar em parceria com os Thape Studios e a sua distribuição está a cargo da Compact records.

Se os Dr. Salazar continuarem nesta boa senda, poderão tornar-se uma banda lendária ao nível dos Mão Morta.


LIVE REPORT - Before The Struggle Power Gig

No passado dia 7 de Dezembro de 2010 o BE (Bar do Estudante da Universidade de Aveiro) foi palco para mais um evento realizado pela MYOproductions.


Desta feita, o cartaz contou novamente com os Motim para a abertura dos concertos com uma actuação no mínimo caricata, própria desta banda que prima não só pela música, mas também pela boa disposição. Seguiram-se os After Hate que com os seus riffs carregados de peso e influências de metal e hardcore conseguiram cativar o público e aquecer o ambiente.


A terceira banda a pisar o palco foram os espanhóis Farm School Holocaust com o seu estonteante math core. Impressionante a performance desta banda que consegue deixar o público exausto devido à construção das suas músicas. Muita rapidez de dedos, técnica excepcional e muita matemática convertida em música. Os elementos mais entusiastas do público não conseguiram deixar de ‘dançar’ ao som de músicas como ‘Epic Fail’, ‘Iron Storm’ ou ‘After the Spark’.


O último concerto coube aos Skypho que conseguiram juntar uma enorme multidão em frente ao palco. Já fazia bastante tempo desde a última vez que esta banda oriunda de Albergaria marcara presença em Aveiro. Grande actuação, marcada pelo seu som bastante característico e abrangente que apresenta influências de metal, rock, alternativo e tribal. Destaque especial para o momento em que tocaram os temas mais antigos como ‘Nowhere Neverland’ ou ‘My Insomnia’. Músicas bem conhecidas do público aveirense.


De parabéns ficam também todos os envolvidos na produção do evento além da equipa da MYOproductions, tais como Rui Carvalho (técnico de som), Bleeding Heart, entre outros indivíduos que fizeram questão de colaborar.

Texto: Bernardo Leite
Fotografia: Bernardo Oliveira Leite

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

LIVE REPORT - More Than a Thousand com Hills Have Eyes e Before The Torn no Hard-Club

Os setubalenses More Than A Thousand vieram à "Invicta" e trouxeram os seus amigos Hills Have Eyes e Berfore The Torn para dar um grande espectáculo, no qual, o publico que encheu praticamente a sala 2 do Hard Club em muito ajudou.


A abrir o espectáculo estiveram os Before The Torn, que estão a preparam o lançamento do seu segundo trabalho, aquecendo as hostes com temas como “Last Night´s Nightmare” (que o lançamento do video-clip sairá já em Janeiro) e “Broken, Dead, Defeated".

Uma banda suficientemente competente numa sala que aos poucos começava a ficar composta.



Os Hills Have Eyes já tinham a sua legião de fãs a cantar vários refrões das suas musicas, mas o momento da noite aconteceu quando um fã mais "animado" decidiu pegar no vocalista Eddie e agarrado a ele, saltaram para o meio da multidão efectuando um stage-diving radical.
Aliás a stage-diving e mosh foram uma constante e para o fim ficou a Wall of Death, terminando assim uma grande actuação que pôs o Hard Club a vibrar.



Para terminar os More Than A Thousand. Aqui foi a explosão final com o publico a cantar com a banda em uníssono e com grandes elogios ao publico por parte do vocalista Vasco Ramos. Frases como "As vezes vamos para concertos e temos 20 pessoas, como é bom ver isto cheio assim, muito obrigado" ou “Este concerto dá 5-0 a qualquer um de Lisboa” (Numa referencia à derrota do Benfica frente ao F.C.Porto, um manifesto da boa disposição presente) foram uma constante.

Quanto a musica, desde novos temas, aos já clássicos da banda foram tocadas, percorrendo todos os álbuns lançados, aqui fica o alinhamento:
1.Make Friends And Enemies
2.It´s Alive
3.First Bite
4.Trip To Goth’Am City
5.Tennage Wastelands
6.We Wrote A Song About You
7.No Baad Blood
8.Nothing But Mistakes
9.Arctic
10.Memories And Addictions
11.I Will Always Let You Down
12.Black Hearts
13.In Loving Memory
14.A Sharp Tongue Can Cut Your Own Throat (Pt. 2)
15.Roadsick
16.Walking On The Devils Trail
17.It´s The Blood, There Is Something In The Blood



Uma noite de peso no Hard-Club onde se esperam muitos mais espectáculos com bandas nacionais.
Quanto ao espaço em si tenho que dizer que quem conheceu o antigo Hard-Club, sabe que este não tem a mística, aliás, nem se podem comparar ambos. Este Hard-Club não é mau, muito pelo contrario, é apenas diferente.
Se em vez de Hard-Club este espaço tivesse sido criado com outro nome, toda a gente falaria bem dele, e não se ouviria tantas vezes a frase "o outro é que era".



Um agradecimento especial aos More Than A Thousand e ao seu manager que depois da entrevista no Rock in Rio (que podem ouvir em http://pedrademetal.blogspot.com/2010/06/pedra-de-metal-no-rock-in-rio-parte-ii_06.html), mais uma vez atenderam ao nosso pedido, já que sem ele, esta report não seria possível.

Para verem todos os vídeos do Pedra de Metal visitem http://www.youtube.com/pedrademetal.

CÍRCULO DE FOGO #9 SINERGIA


Foi lançado novamente a já tradicional colectanea do "Circulo de Fogo" da responsabilidade de Luis Filipe Neves.

Desta vez a colectanea conta com as seguintes bandas:
01. ARYA - Aveiro | Hard Rock
02. OUTER SKIN - Funchal, Madeira | Heavy Metal
03. EYEBLAST - Barcelos | Alternative Rock Metal
04. DEVIL IN ME - Lisboa | Hardcore
05. MISS LAVA - Lisboa | Stoner Heavy Rock
06. CUSTOM CIRCUS - Lisboa | Cabaret Rock Show
07. ALBERT FISH - Lisboa | Punk Rock
08. NOCTÍVAGUS - Almada | Post-Punk Gothic Rock
09. DARK WINGS SYNDROME - Guimarães | Prog Rock Metal
10. PRIMAL - Viseu | Metal, No Bass
11. GRIMLET - Figueira da Foz | Progressive Death Metal
12. REVOLUTION WITHIN - Sta. Maria da Feira, S. João da Madeira | Thrash Metal
13. OBLIQUE RAIN - Porto | Melancholic Dark Progressive Metal
14. IN PECCATVM - Ponta Delgada, Açores | Gothic Doom Metal
15. ECHOES OF THE FALLEN MESSIAH - Leiria | Melodic Death Black Metal
16. CRYPTOR MORBIOUS FAMILY - Grândola | Industrial Metal
17. GROG - Lisboa | Brutal Death Metal Grindcore

A ilustração ficou a cargo de Pedro Albuquerque (http://www.pedroalbuquerque.eu/).
Para mais informações visitem http://www.circulodefogo.com/

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

European Carnage Tour 2011 - Slayer e Megadeth em Portugal

ENTREVISTA - Marios Iliopoulos, fundador dos Nightrage


Os Nightrage nunca foram banda de uma só nacionalidade mas sempre tiveram por base o Death Melódico de Gotenburgo, paixão do seu fundador, Marios Iliopoulos, guitarrista de origem grega que já tinha anteriormente tocado com bandas como Exhumation. Marios é o único membro original que resta aos Nightrage, que já contaram com Thomas Lindberg (ex-At The Gates) e Gus G (Firewind, Ozzy Osbourne). Tive o prazer de falar com o Marios acerca do lançamento "Vengeance Descending", uma compilação dos dois primeiros álbuns da banda, assim como faixas bónus e notas escritas pelos músicos, que contam com a participação de Michael Stanne dos Dark Tranquillity.


PdM – Porquê lançar “Vengeance Descending” agora, as edições originais estavam esgotadas? Ou há outra razão?
Marios – Bem, a ideia veio da Century Media, eles acharam que seria uma boa ideia relançar esses álbuns visto que os fãs continuam a demonstrar grande interesse.

PdM – Quando olho para o alinhamento da banda nos anos de “Sweet Vengeance” e “Descent into Chaos” apercebo-me de que és o único membro que resta desse período. Como fundador da banda, como classificas a diferença entre os ‘antigos’ e os ‘novos’ Nightrage?
Marios – Eu sou o único que resta e eu nunca me afasto do meu compromisso com a banda porque adoro o que faço. Acho que ambos os alinhamentos são óptimos, talvez faltando apenas alguma da química que tínhamos quando o Thomas Lindgerg, o Gus e eu estávamos a escrever grandes malhas juntos. Mas os novos elementos tão são óptimos, eles adoram a banda e estão a arder para tocar a nossa música. A diferença é que agora podemos fazer espectáculos com o alinhamento que temos agora, e todos os membros estão NA banda. Somos uma grande equipa em que cada um está a fazer o seu trabalho e a química funciona.

PdM – Para além dos dois primeiros albúns, “Descending Vengeance” também inclui os vossos b-sides daquela era, como Black Skies ou Gloomy Daydreams. Os Nightrage têm três demos, não sentiste a vontade de recuperar algum desse material ou sentiste que estava bom assim?
Marios – Acho que é um óptimo bónus para os fãs terem essas faixas e há ainda uma faixa nunca antes ouvida, retirada das sessões do “Descent Ito Chaos” na qual participou o Michael Stanne dos Dark Tranquillity como vocalista. Quanto aos demos sentimos que não era necessário inclui-los, pois talvez os fãs ficassem com a ideia errada de como as faixas eram originalmente. Ou será que gostariam delas? Na verdade não sei.



PdM – Este lançamento vem ainda carregado de liners notes; teus, do Tompa Lindberg, do Michael Stanne e até do Fredrik Nordström. Ainda manténs a amizade com eles? Eles ficaram excitados com esta reedição?
Mários – Ya, claro que sim meu, eles são grandes amigos meus e sempre houve um respeito mútuo entre nós, estamos a toda a hora em contacto com o Fredrik porque ele é o nosso produtor e ele ajuda-nos sempre, dando a opinião sobre os nossos demos, etc. O Thomas e o Gus G vão regressar como convidados para o nosso próximo álbum e mal podemos esperar para que aconteça.

PdM – Nunca é surpresa ver o Thomas Lindberg a abandonar uma banda, mas é mais difícel descobrir uma razão específica. Houve razão para a sua saída dos Nightrage ou foi simplesmente a sua natureza a falar mais alto?
Marios – Foi o acordo que sempre tivemos, ele ajudava-nos tanto quanto pudesse mas tinha também a família para tratar, o trabalho e ainda ans suas outras bandas o que não lhe deixava tempo para os Nightrage, mas nós adoramos o Thomas e ainda permanecemos grandes amigos.



PdM – No “Sweet Vengeance” várias músicas contaram com a participação de Tom S. Englund dos Evergrey, no entanto, quando começaram a trabalhar no “Descent Into Chãos” convidaram Michael Stanne dos Dark Tranquillity, houve alguma razão em particular?

Marios – Nem por isso, estávamos só a tentar algo de diferente penso eu, eu conhecia o Michael muito bem e ele estava interessado em experimentar uma participação, e foi isso que aconteceu.

PdM – Após o lançamento de “Descent Into Chaos” e uma tour bem sucessida com uma nova formação, os Nightrage trocaram de editora, passando da Century Media para a Lifeforce Records para o lançamento de “A New Disease is Born”. Esta mudança teve algo a ver com a saída de certos elementos da formação, o que vos fez perder o estatuto de ‘super-banda’?
Marios – Sim tens razão nesta, foi por causa de termos perdido o Gus e o Thomas, a inactividade em que a banda começou a entrar e ainda uma pequena diferença nas vendas. Mas isso é o que as editoras fazem meu, tivemos de avançar com a nossa carreira e foi o que fizemos, assinamos com a Lifeforce e lançamos outro álbum.

PdM - Consideras os álbuns “Sweet Vengeance” e “Descent Into Chãos” os melhores trabalhos da tua carreira?

Marios – Eu adoro esses álbuns e acho-os geniais, mas parece ser isso que as pessoas dizem, que são os melhores álbuns até agora. Lembro-me da paixão e grande energia que tínhamos quando estávamos a compor e gravar esses álbuns específicos e essa excitação consegue-se ouvir na música, nós tínhamos a missão de fazer a melhor música que conseguíssemos.

PdM – Como te lembras dos teus dias nos Exhumation? Era mais difícil atingir os teus objectivos musicais quando começaste na Grécia?
Marios – Era uma grande banda sem dúvida e tínhamos grandes malhas, mas os outros membros da banda não tinham dedicação para o próximo passo, e os Exhumation acabaram por ser o meu primeiro passo para fazer o sonho que são os Nightrage se tornar realidade, foi por isso que parti para a Suécia para perseguir os meus sonhos musicais. Aprendi muito com os Exhumation e encontrei também o estilo musical que queria tocar.



PdM – Deve ter sido preciso muita coragem para dar um salto assim da Grécia para a Suécia para começares os Nightrage. Já pensaste em voltar para a Grécia?
Mários – Sim, esse foi o maior risco que tomei em toda a minha vida pois não sabia o que ia acontecer, talvez ficasse lá a limpar pratos para sempre (risos)! Mas estou feliz de não ter perdido a concentração e de nunca me ter esquecido de qual era o meu objectivo. Agora, após 9 anos, estou de volta em Thassaloniki na Grécia e posso continuar com a banda daqui, até agora está a correr tudo bem.

PdM – Que vantagens é que um país como a Suécia oferece a um musico profissional?
Marios – Muitas; apoio do estado, clubes em que as bandas podem tocar, dinheiro, pessoas mente-abertas, bons conhecimentos, bons estúdios, bom negócio e muito mais.

PdM – O que está no horizonte para os Nightrage? Estão a trabalhar em novo material ou vão continuar a promover o último álbum e agora o lançamento “Vengeance Descending” na estrada?
Marios – Estamos a trabalhar em novas faixas e até agora temos 12 músicas compostas e até agora estamos muito felizes com elas. Estamos perto de acabar a composição e estamos ansiosos por começar a gravar o novo álbum no início de 2011, a reedição é um bónus porque mantêm as pessoas interessadas na banda. Também vamos ter quatro faixas do álbum “Wearing a Martyr’s Crown” no jogo Rock Band, boas notícias para os miúdos, assim podem jogar com as nossas malhas.

PdM – E falando de estrada e digressões, quando é que a audiência portuguesa vai ter a oportunidade de ver a mais recente encarnação dos Nightrage em palco?
Marios – Espero que em breve, estamos ansiosos por isto, não temos planos específicos no momento mas tencionamos tocar muitos espectáculos depois de lançar o novo álbum no próximo ano.



PdM – Mais uma vez obrigado pelo teu tempo Marios, mal posso esperar por vos ver ao vivo outra vez.
Marios – Obrigado por todo o interesse e apoio aos Nightrage, cumprimentos a todos os nossos doidos fãs em Portugal, mal posso esperar para vos voltar a ver em breve.

Nightrage - Death Metal Melódico

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

PEDRAGULHO - Machinergy "Rhythmotion"


Os Machinergy, formados em 2006, em Arruda dos Vinhos, lançam o seu primeiro álbum “Rhythmotion”.

A banda inicia “Rhytmotion” de forma bem poderosa com o riff cadenciado e mecanizado de que é composta a música que dá nome ao álbum. Riff quase dançável, com bastante groove, acompanhado a espaços por um duplo bombo pujante e com uma deliciosa linha de teclado no fim que assinala o desespero veiculado pela música. Situando em termos de sonoridade, todo o ambiente desta primeira música remete para Fear Factory e Strapping Young Lad.

“Blakus” continua no ritmo cadenciado da música anterior e “Innergy”, a música seguinte, ameaça tornar-se um hino e espalhar o caos pela plateia nas actuações ao vivo com o seu refrão fortíssimo e o domínio do duplo bombo. Existe um factor de dinamismo nesta música já que começa com um riff rápido ao longo dos 30 segundos iniciais que acaba por dar lugar a um ritmo de meio tempo poderosíssimo e o ouvinte é apanhado de surpresa, uma bela surpresa diga-se de passagem.

“Godus” tem um início pujante num tom mais melódico do que as três músicas anteriores no entanto quando a música diminui o seu tempo, de forma dramática, para dar lugar ao dueto de linhas vocais de Célia Ramos, dos Mons Lunae, e do vocalista Ruy, a música fica demasiado arrastada e esta perde muita intensidade. Nada a apontar em relação à prestação dos dois vocalistas porém não é conseguida da melhor forma o “espaço” para as linhas vocais entrarem através da diminuição em exagero do tempo da música.

“Tirano” começa com um riff de contornos quase punk/hardcore no entanto pesado como sempre e quase toda a música segue este registo à excepção do refrão que apresenta uma linha de guitarra bem como uma linha vocal mais melódica o que lhe dá um carácter mais dinâmico.

Se “Tirano” era uma música de contornos meio punk/hardcore então “Incendiário” cai nessa categoria completamente. Hugo Rebelo, ex-simbiose, participa nesta música. Faz lembrar a versão que os Sepultura fizeram de “Polícia”, original dos Titãs. O registo punk/harcore é interrompido apenas com o belo ritmo a meio tempo e solo a meio da música.

“Morning” é um tema a meio tempo e a música menos pesada do álbum enquanto que “Rewine” fala sobre o tema de alcoolismo. Riffs compassados e poderosos intercalados com um riff mais melódico e um belo solo a meio compõem este tema. Segue-se “Moneytrees”, o instrumental do álbum e posteriormente, a “Beautyfall”, que encerra o álbum, é constituída por uma linha de guitarra melódica que soa a espaços enquanto, em primeiro plano, a outra linha de guitarra, mais pesada, domina a música.

“Rhythmotion” é um bom álbum. Consistente, pesado e directo com uma grande atenção dada à qualidade de som a que não será alheia a colaboração de Daniel Cardoso. Um trabalho bem conseguido já que este álbum é uma obra digna desse nome apesar de ser uma edição de autor. Apenas restam limar algumas arestas e apurar alguns detalhes para que esta banda seja um caso sério no panorama metálico português.


Anti-Clockwise e Missa Lava n'A SALA

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL A TODOS


O PEDRA DE METAL DESEJA A TODOS UM OPTIMO NATAL COM "HEAVY" PRENDAS NO SAPATINHO ;)

HEAVENWOOD - Kristian "Kohle" Kohlmannslehner fala em vídeo sobre as misturas para o novo álbum

Num vídeo gravado nos Kohlekeller Studios e já disponível para visualização online, o multi-talentoso e extraordinário produtor Alemão Kristian “Kohle” Kohlmannslehner abriu pela primeira vez os portões do abismo e falou um pouco acerca do novo longa-duração dos Portuenses HEAVENWOOD.

Acerca da fase final de trabalhos no seu novo álbum juntamente com Kristian ‘Kohle‘, os membros dos HEAVENWOOD confessaram que “trabalhar com Kohle resultou numa química perfeita entre ambas as partes. A banda queria que "ABYSS MASTERPIECE" soasse majestoso. Kohle, contudo, adicionou alguns ingredientes mágicos da sua alquimia e juntamente com o seu ‘savoir faire’ e percepção musical únicos transformou este trabalho em algo ainda mais imperial, épico, mas ao mesmo tempo, obscuro.”

"ABYSS MASTERPIECE" terá edição através da editora Francesa Listenable Records em Fevereiro de 2011.

NOX ILLUNIS - Novo álbum "In Sideris Penumbra"

Os italianos Nox Illunis, banda de black metal, acabam de lançar o seu primeiro álbum. O álbum contem sete faixas por mais de 45 minutos de metal preto com rápidos momentos que explode e derrete com atmosferas melancólicas e vozes gritando. As letras falam sobre sentimentos obscuros e estados de consciência e são inspirados na eterna escuridão do infinito cósmico.

Esta primeira edição está limitada a 500 copias. Para mais informações visitem o myspace oficial da banda em http://www.myspace.com/noxillunisband

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Samael - Definido o título do novo trabalho

Os SAMAEL escolheram "Lux Mundi" ("Luz do Mundo") como título para o próximo trabalho da banda, previsto para ser lançado na primavera de 2011.

O álbum, que levou quase três anos para ser concluído, e foi gravado durante o verão passado, depois da banda passar alguns dias na Alemanha a efectuar a pré-produção com Waldemar Sorychta. A gravação foi feita em dois locais distintos da Suíça e mixagem foi feita pelo especialista em metal extremo Russ Russell (Napalm Death, Dimmu Borgir...) em Kettering (Inglaterra).

"Lux Mundi" terá entre 10 a 12 novas canções, incluindo o primeiro single "Antigod" e "Soul Invictus".

Arch Enemy - Novo álbum começa a ser gravado

Os veteranos do metal extremo, Arch Enemy, acabam de anunciar que já estão em processo de gravação do novo álbum, que está previsto lançamento para Maio de 2011, via Century Media Records. O disco está a ser produzido pela própria banda, e a ser misturado pelo engenheiro de som Rickard Bengtsson, o mesmo que produziu Doomsday Machine em 2005. Para já aqui fica um pequeno video do "studio report".

Passatempo 17º Hard Metal Fest


O Pedra de Metal em conjunto com a Rocha Produções tem para oferecer dois bilhetes individuais para a 17ª edição do Mangualde Hard Metal Fest, a decorrer no Centro Cultural Santo André, em Mangualde, no dia 15 de Janeiro de 2011.

Para te habilitares a ganhar um dos bilhetes basta fazer um frase com as palavras "Hard Metal Fest" e "Pedra de Metal". As duas mais originais serão as vencedoras. Passatempo valido até ao dia 5 de Janeiro.

Envie a sua resposta acompanhada de nome completo, numero de bilhete de identidade e morada para o e-mail: pedrademetal@gmail.com.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Iced Earth - Novo DVD a caminho


Os fãs podem Iced Earth lidar com quase seis horas de sua banda favorita? Vamos descobrir isso em breve.

Um trailer de dois minutos do muito aguardado DVD ao vivo espetáculo "Festivals of the Wicked" acaba de ser lançado no site oficial dos Iced Earth (www.icedearth.com). "Festivals of the Wicked" tem quase seis horas de Iced Earth - três concertos como headliners completos (mais de 40 musicas ao vivo!), uma foto galeria de fotos do famoso fotógrafo Ross Halfin, além de um documentário de 90 minutos. Será lançado no início de 2011.

Slayer e Megadeth em Portugal


Está confirmado. Portugal será "massacrado" pela "European Carnage", digressão europeia conjunta de Slayer e Megadeth. A informação já tinha sido veiculada pelo radialista António Freitas há cerca de uma semana e meia no entanto, a passagem por território luso apenas foi oficializada hoje pelas duas bandas no seu site oficial.

O concerto será dia 30 de Março do ano que vem no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. Segundo informação do Blitz, os bilhetes encontram-se à venda desde hoje nos locais habituais, sendo o preço €27,50 para o balcão 2, €35 para a plateia e €45 para o balcão 1.




DARK WINGS SYNDROME a abrir a a festa dos AVA INFERI'S

Os DARK WINGS SYNDROME irão efectuar um espectáculo muito especial no próximo sábado, dia 19 de Fevereiro de 2011 no Side B Bar em Benavente fazendo de suporte aos AVA INFERI (banda cuja line-up inclui o guitarrista Norueguês Rune Eriksen a.k.a.BLASPHEMER, ex. guitarrista/ compositor de MAYHEM), os quais irão efectuar uma festa de lançamento para o seu 4º álbum de originais intitulado de “Onyx”.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Grave Digger - Novo DVD “The Clans Are Still Marching”

Os GRAVE DIGGER estão a preparar um novo dvd “The Clans Are Still Marching”, que será lançado no dia 04 de Março de 2011, durante a tour Europeia de divulgação do álbum “The Clans Will Rise Again”

O DVD inclui material de backstage, entrevistas, o vídeo de "Highland Farewell" e seu "making of" e também será lançado em CD.

Eis o Set List:
DVD
01. Intro: Scotland The Brave (feat. Bauluy Muluy Pipes & Drums Band)
02. Scotland United
03. The Dark Of The Sun
04. William Wallace (Braveheart)
05. The Bruce
06. The Battle Of Flodden
07. The Ballad Of Mary (feat. Doro)
08. The Truth
09. Cry For Freedom
10. Killing Time
11. Rebellion (feat. Hansi Kürsch)
12. Culloden Muir
13. Ballad Of A Hangman
14. Excalibur
15. Heavy Metal Breakdown

Bonus material:
* Behind the scenes
* Interview in English
* Interview in German
* Axel Ritt's iPhone clips
* "Highland Farewell" video clip
* Photo galleries

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Tom Araya em entrevista ao site Noisecreep


Tom Araya, vocalista dos Slayer, no seu estilo simples, frontal e directo responde às questões sobre a sua operação cirúrgica que o impossibilita de fazer headbanging, a sua relação com os outros membros dos Slayer, a reacção à digressão dos Big 4 pelo continente europeu e a sua relação com o sempre controverso Dave Mustaine, vocalista e fundador dos Megadeth.

Uma entrevista reveladora após a banda ter sido nomeada pela 5ª vez para um Grammy com a frenética música que dá nome ao seu último álbum "World painted blood", que caso ganhem será o 3º conquistado.

Para ler a entrevista consultem o site Noisecreep.

Videoclip em alta definição da "World painted blood" no site Metal Injection.

HEAVENWOOD - Artwork de ‘Abyss Masterpiece‘


Os HEAVENWOOD recentemente anunciaram a edição do seu 4º álbum de originais, ‘Abyss Masterpiece‘ através da editora Francesa LISTENABLE RECORDS. Um trabalho misturado e masterizado por Kristian " Kohle " Kohlmannslehner nos Kohlekeller Studios (http://www.myspace.com/kohlekellerstudio) na Alemanha, e o qual será lançado a 28 de Fevereiro de 2011. O artwork de ‘Abyss Masterpiece‘ foi concebido e desenvolvido pelo famoso artista Britânico Matthew Vickerstaff da Darkwave Art (http://www.darkwaveart.co.uk/) e entre as numerosas bandas com que já trabalhou estão incluídos nomes como Cradle Of Filth, My Dying Bride, Godflesh, Carcass, Mendeed, Cathedral, Abigail Williams, The Haunted, Soil e Deicide, entre outras.

Acerca do artwork do novo álbum da banda, o guitarrista Bruno Silva declarou: “Sentimo-nos simplesmente maravilhados com o trabalhado efectuado pelo Matthew. Ele conseguiu ilustrar na perfeição neste artwork toda a essência e sentimento contido em ‘Abyss Masterpiece‘. A experiência de Matthew foi uma grande mais valia para a produção gráfica deste álbum no seu todo e para todos aqueles verdadeiramente envolvidos no mundo dos HEAVENWOOD.“

Within Temptation - Novo single "Where Is The Edge"

A holandeses Within Temptation divulgaram pelo Facebook o vídeo-clip da música do seu novo single "Where Is The Edge", que também estará presente no próximo álbum da banda, "The Unforgiving".

O single deverá ser lançado no inicio do ano, para já fica o novo vídeo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PEDRAGULHO - Obscurity "Tenkterra"


Os alemães Obscurity estão de volta com “Tenkterra”, um lançamento que é mais do que um álbum de Metal. Durante 43 minutos somos transportados para um outro lugar e um outro tempo; mais especificamente, para a Germânia da Idade Média, terra dos “tenkterers”, nome dado pelos romanos aos povos germânicos que habitavam o lado Este do baixo rio Reno.

Este quinteto pratica um Pagan Metal peculiar e que levanta algumas dificuldades na sua classificação. Se bem que a música tem uma atmosfera claramente Folk, quase não há de teclados elementos electrónicos ou instrumentos pouco convencionais, como acordeões, gaitas de foles e outros. Chega a soar mais a Black ou Death com muita melodia à mistura, e com uma enorme diversidade de ritmos presente ao longo das faixas.

Todas a letras são em germânico, o que tem prós e contras. Por um lado é fresco e natural, sente-se algo nas vozes que não é muito comum ouvir, e sabe bem (mesmo que não se perceba), mas para os que não dominam a linguagem pode representar um pequeno entrave na compreensão da música.

O álbum é bastante uniforme na maneira como nos consegue agarrar do início ao fim (salvo se tiverem dificuldade em aguentar as letras em alemão). Mas se tivesse de destacar faixas, começaria pela de abertura, Ketiwald, seguida de Tenkterer. A meio do álbum somo presenteados com V Legion e para o fim os Obscurity guardaram Bergischer Hammer, uma malha que foi escolhida para vídeo promocional.



“Tenkterra” é um álbum que demonstra uma enorme diversidade, seja na composição instrumental ou na entrega da voz de Agaloz. Não há duas faixas iguais, apesar de em todas estar presente a identidade da banda. Há faixas para todos os gostos, os Obscurity apostam num tipo de som que procura agregar gostos, mais do que dividi-los, e a banda só tem a ganhar com isso.

Vale a pena ouvir pela variedade. Aproxima-se de Amon Amarth com uma voz mais aguda e outras influências à mistura. Em breve o Pedra de Metal vai publicar ainda uma entrevista com os Obscurity, para melhor dar a conhecer estes cinco guerreiros germânicos. Fiquem atentos.

Obscurity (Alemanha) – Pagan Metal
















Site Oficial
MySpace Music
Metal Archives
Wikipedia

VERSUS #11

Finalmente está de regresso aquela que é a revista online dedicada ao Metal e escrita em português.
Agora sob a direção de Ernesto Martins a revista conta com entrevistas, reviews, reportagens ao vivo, notícias, artigos de opinião e claro com as Noticias Pedra de Metal.

Para a visualizarem seguem os seguintes links de acesso:
- para ler online: http://issuu.com/versusmagazine/docs/11dezembro2010
- para download: http://www.mediafire.com/?jjjlsl2l8fdhc27

Metal at Christmas Time

FORGOTTEN SUNS - Novo video "Doppelgänger"


Os portugueses FORGOTTEN SUNS acabam de lançar um novo video para a musica
"Doppelgänger", retirado do seu novo EP "REVELATIONS", que vai ser lançado esta sexta-feira, 17 de Dezembro, via Pathfinder Records.

Para celebrar esta data, a banda organizou uma MySpace Online Release Party no dia 16 de Dezembro. Das 20.00 até as 24.00 todo o EP estará disponivel no myspace oficial da banda em www.myspace.com/fsuns

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Moonspell - Confirmados no Sweden Rock Festival

Os Portugueses MOONSPELL estão confirmados para a próxima edição prestigiado Sweden Rock Festival que se realizará entre os dias 8 e 11 de Junho, na cidade de Sölvesborg no sul da Suécia.

Os Moonspell juntam-se a nomes como Ozzy Osbourne, JUDAS PRIEST, DESTRUCTION, RHAPSODY OF FIRE, OVERKILL entre outras, além dos SAXON, que irão celebrar os 30 anos de lançamento do albúm "Denim And Leather" que será tocado na íntegra juntamente com outros clássicos imortais da banda.

sábado, 11 de dezembro de 2010

War On The Dancefloor - "Tomorrow Never Comes"

O Natal nunca mais será o mesmo!!

O evento Invicta X-Massacre surgiu em 2009 fruto da união de 3 ícones do metal portuense: Web, Pitch Black e Holocausto Canibal que colmatavam desta forma a lacuna de nunca terem partilhado um mesmo palco conjuntamente e propiciando a todos os seguidores das sonoridades mais extremas um natal de contornos diferentes.

Um ano depois, a 25 de Dezembro, acontecerá a sequela deste evento, tendo como palco o novo Hard Club.

Thee Orakle - A preparar o segundo álbum

Os portugueses Thee Orakle estão na fase final da Pré-Produção do seu segundo álbum de originais e chegou a altura de actualizar os interessados acerca de alguns pormenores desta nova aventura da banda portuguesa. O novo álbum vai ser gravado novamente nos UltraSoundStudios(Braga,PT) em Janeiro de 2010, com o produtor Daniel Cardoso, o qual anteriormente trabalhou com bandas como, Head Control System, Ava Inferi, Nebora(GR), Leafblade(UK), Angelus Apatrida(ES), Heavenwood e o co-produtor Pedro Mendes.

Nesta nova fase da banda o guitarrista Romeu Dias, já não será parte da criação nem execução das músicas dos Thee Orakle, tendo a banda já encontrado um substituto para a mesma função que será divulgado em breve

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Paradise Lost reeditam "Draconian Times" e preparam digressão europeia


Os britânicos Paradise Lost, pioneiros do doom/gothic metal anunciam a reedição de “Draconian Times”, o seu seminal álbum de 1995, que muitos apontam como a expressão máxima da sua criatividade.

O álbum será relançado pela Sony Music e consistirá no álbum remasterizado digitalmente incluindo uma mistura em Dolby Sorround 5.1 numa caixa em formato digipack edição de colecionador.

Para assinalar este relançamento, a banda irá fazer uma digressão por sete datas europeias em que tocará todo o álbum. Esta digressão ocorrerá em Março e Abril de 2011 e os países visitados serão Grécia, Holanda, Alemanha, França e Inglaterra não estando prevista, à data de edição da notícia, qualquer data para Portugal.

Mais detalhes no site oficial da banda.


Concertos Scarscythe


terça-feira, 7 de dezembro de 2010

HEAVENWOOD assinam com LISTENABLE RECORDS

Após vários meses de intensas negociações com diversas editoras europeias, os Portuenses HEAVENWOOD anunciam que assinaram um contrato discográfico multi-álbum a nível mundial com a editora Francesa LISTENABLE RECORDS, editora que inclui no seu ‘ rooster ‘ de artistas bandas como GOJIRA, TEXTURES, ADAGIO, THE RED SHORE, THE ORDER OF APOLLYON, IMMOLATION, entre outras - http://www.listenable.net/. A banda encontra-se actualmente a misturar o seu 4º álbum de originais, com edição prevista para os primeiros meses de 2011, com o produtor Alemão Kristian " Kohle " Kohlmannslehner, o qual anteriormente trabalhou com bandas como CREMATORY, AGATHODAIMON e BENIGHTED, somente para citar algumas, nos Kohlekeller Studios, na Alemanha.

Acerca da sua nova editora, Ernesto Guerra, vocalista dos HEAVENWOOD, confidenciou:
“Estamos muito entusiasmados por podermos fazer parte de uma grande editora como a LISTENABLE. Eles têm demonstrado ao longo de todos estes anos ser uma editora muito trabalhadora, honesta com profissionais dedicados às suas bandas, e, acima de tudo, eles sentem, compreendem e acreditam na nossa música como nós próprios e esta parece ser a combinação perfeita para atingirmos os nossos objectivos. Estou muito confiante que com o seu envolvimento, ‘ Abyss Masterpiece ‘, o nosso álbum mais pesado, obscuro e intenso até à data, conduzirá os HEAVENWOOD até uma nova e gloriosa etapa na sua carreira.”

O novo longa-duração dos HEAVENWOOD (composto juntamente com o Orquestrador Sinfónico Russo Dominic G. Joutsen) irá contar com a participação especial de Miriam Renvag dos Noruegueses RAM-ZET no tema ‘ Leonor ‘ e é ainda composto por temas como 'The Arcadia Order' , 'Fading Sun', 'Like Yesterday', 'Winter Slave', 'September Blood', 'Sudden Scars', 'A Poem For Mathilde', 'Burden', 'Goddess Presiding Over Solitude', 'Morning Glory (In Manus Tuas Domine)’ e ‘Her Lament‘.

Para mais informações visitem www.myspace.com/heavenwood ou http://www.listenable.net/

JÓ vs NÉLSON e mais novidades da MetalHead Events


Para alem desta noite de eventos, a Metalhead está a preparar as seguintes excursões:
17.º MANGUALDE HARDMETALFEST
15 de Janeiro de 2011

RAMP, THEATRES DES VAMPIRES (Itália), FOR THE GLORY, HOLOCAUSTO CANIBAL,
OMISSION (Espanha), ANGRIFF, PAINTED BLACK, SEVEN STITCHES, RDB, COLD BLOODED,
MIDNIGHT PRIEST, STEP BACK
Viagem e bilhete: €35,00; só viagem: €25,00.
Partida de Sete-Rios (frente ao Jardim Zoológico) às 8:00. Regresso após os concertos.
Os interessados devem contactar com a máxima brevidade, de forma a podermos confirmar a viabilidade desta excursão com a devida antecedência.

HELLFEST 2011
15 a 21 de Junho

OZZY OZBOURNE, SCORPIONS
OPETH, ANATHEMA, BLACK LABEL SOCIETY, THERION
CORONER, KREATOR, SODOM, MAYHEM, BOLT THROWER
1349, Ancestors, Angel Witch, Arkona, Arma Gathas, Atheist, Audrey Horne, Bad Brains, Belphegor, Black Dahlia Murder, Church of Misery, Comeback Kid, Converge, Dagoba, Dodheimsgard, Doro, Electric wizard, Exhumed, Eyehategod, Firewind, Grave, Hawkwind, In Solitude, Karma to Burn, Korpiklaani, Krisiun, Kylesa, Malevolent Creation, Masters of Reality, Mekong Delta, Morne, My Sleeping Karma, Nasty, Orphaned Land, Pain of Salvation, Raw Power, Red Fang, Satanic Warmaster, Septicflesh, shai Hulud, Skeletonwitch, Skyforger, Street Dogs, The Exploited, The Gates of Slumber, The Haunted, The Young Gods, Triptykon, Unleashed, Vader, Valient Thorr, Your Demise e mais de 50 bandas a anunciar...
Viagem: €110,00. A organização ainda não avançou o preço de bilhetes para excursões. Estimamos que o preço da viagem com bilhete incluído fique entre os €230,00 e os €240,00.
Os interessados podem contactar-nos para irem recebendo informação sobre esta excursão.

VAGOS OPEN AIR 2011
5 a 7 de Agosto

MORBID ANGEL, TIAMAT, mais bandas a anunciar...
Preços e detalhes a divulgar. Os interessados podem contactar-nos para irem recebendo informação sobre esta excursão.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

LIVE REPORT - Motim, Shallow Injury e Ella Palmer

Em Aveiro, o dia 27 do mês de Novembro ficou marcado pela presença dos Motim, Shallow Injury e Ella Palmer nas instalações do Mercado Negro. Grande ambiente e muita música num evento realizado pela MYOproductions onde o “post-hardcore” foi o género musical em destaque.


A abertura dos concertos coube aos Motim, que ajudaram a aquecer esta noite de baixas temperaturas com a boa disposição e animação à qual já habituaram o público aveirense.
A missão mais complicada calhou aos Shallow Injury que encontraram uma sala bem mais composta pela frente. Tarefa fácil para esta recente banda da zona de Aveiro. Grande carga de energia que estes rapazes conseguiram injectar no público presente devido à atitude e entrega com que se apresentaram.


Nota 10 para os Ella Palmer que pela primeira vez marcaram presença em Aveiro e facilmente conquistaram o público presente no Mercado Negro aliando riffs poderosos e muita, muita energia ao seu jeito melódico. Acaba mesmo por ser curioso o facto de ver alguns dos elementos mais entusiastas do público a cantarem as músicas sem sequer conhecerem bem o trabalho desta banda. Um trabalho de grande qualidade apresentado por esta banda oriunda da zona de Setúbal.

Texto e fotos de Bernardo Leite representante oficial da Myo Productions.

Concerto de Apresentação do álbum "Templários do Rock"

Ventas de Exterko - Novo EP


O EP homónimo dos Ventas de Exterko é o segundo trabalho da banda, sucendendo à demo de gravação caseira "Os Porcos chegaram pra ficar", lançada em 2008, e está finalmente acessível a todos através da Mitra Records. Neste trabalho os Ventas apresentam 6 temas em português, repletos de poder, determinação e crítica social mordaz.
A banda, com base em A-do-Pinto no Alentejo profundo, depois de um período algo conturbado, com algumas alterações na formação, prepara agora a agenda para o próximo ano, com nova formação e novo fôlego.


Download gratuito e legal em:
http://mitrarecords.blogspot.com/

domingo, 5 de dezembro de 2010

Festival AlterNative Feast

Mindlock e The Spiteful na Moita e em Viseu


Os The Spiteful e os Mindlock voltarão a "destruir" palcos nacionais, desta feita, será no In Live Caffe na Moita, no dia 10 de Dezembro pelas 23h e no Estudantino Bar, no dia 11 de Dezembro pelas 22h30.

PEDRAGULHO - Painted Black "Cold Comfort"


*Declaração de intenções: sendo esta a minha primeira contribuição para o Pedra de Metal em termos de críticas a álbuns venho relembrar que, no fundo, toda a análise a uma obra artística é uma análise subjectiva logo passível de discordância. O que interessa é que todos podemos aprender com as opiniões uns dos outros. Como se diz na cultura americana (ou inglesa...) "opinions are like assholes...everyone has one...". Dito isto passemos ao importante.*

Os Painted Black apresentam-nos o seu primeiro álbum “Cold Comfort” no seguimento do lançamento de duas demos e um promo-cd desde o início da sua carreira, em 2001.

O 1º tema do álbum, “Via Dolorosa” começa com um verso que caracteriza este álbum: “We walk the narrow path/ Between the sacred and profane”. A música da banda, nomeadamente este primeiro tema, caracteriza-se por uma dualidade entre secções rítmicas agressivas intercaladas com partes mais limpas criando uma dinâmica muito interessante. Isto acontece a todos os níveis tanto a nível instrumental como de voz. Aliás, o registo vocal de Daniel Lucas assemelha-se, muitas vezes, ao registo de Fernando Ribeiro dos Moonspell, tanto nos registos limpos como nos guturais. O ambiente que rodeia esta obra é de soturnidade, tristeza, melancolia, solidão e nostalgia ilustrado de forma perfeita pela fotografia do interior do livreto que acompanha o cd que mostra uma casa isolada em estado avançado de decomposição. Se quisermos caracterizar de alguma forma a música criada pelos Painted Black diria que é um metal ambiental, como descrevem na sua página do myspace, acrescentando que tem uma forte componente de metal gótico. Este primeiro tema é caracterizado pelas linhas de guitarra poderosíssimas e o frenético duplo bombo de Rui Matos, na bateria.

O 2º tema, “Shadowbound”, inspirado pelo livro “Jonathan Strange & Mr. Norrell” de Susanna Clarke começa com um riff de proporções épicas impressionantes. Graças a este, a música torna-se quase hipnótica tendo o seu apogeu na parte do refrão onde se junta outra guitarra a tocar a mesma linha, reforçando essa dimensão épica.

A 3ª música, “The end of tides” inicia-se com um riff em registo limpo complementado por uma linha de guitarra melódica e melancólica que desembocam, mais uma vez, num excelente refrão.

A “Absent Heart” pode ser considera a “balada” do álbum já que é, maioritariamente, pontuada por uma linha de guitarra em registo limpo à excepção do registo vocal gutural de Daniel Lucas que surge no refrão.

O tema homónimo mantém o dinamismo e a estrutura das músicas iniciais, em que irrompem e cessam linhas de guitarra quando não esperamos. O bellíssimo riff que acompanha a voz gutural de Daniel Lucas enquanto canta, em sofrimento: “I fall down to where silence dwells/Found home in the binding dark” é sem dúvida um dos pontos altos do disco.

“Winter (storm)” é a música mais imediata do álbum e, na minha opinião, o ponto mais baixo do álbum. Não deixa de ser uma boa canção, no entanto, o seu imediatismo contrasta fortemente com o resto do álbum. É este imediatismo que não dá espaço às várias texturas musicais que estão presentes no restante disco de aparecerem e enriquecerem a música.

As últimas duas músicas, “The rain in June (out of season) e a “Inevitability” mantêm a mesma qualidade das cinco músicas iniciais e a sua estrutura complexa e dinâmica.

Os Painted Black lançam um álbum muito bom na senda do metal melancólico e justificam assim o facto de terem ganho três vezes consecutivas o prémio para melhor banda de metal portuguesa sem contrato na sondagem promovida, anualmente, pela revista LOUD!.

Das melhores bandas a escreverem e a descreverem sentimentos melancólicos e soturnos. Se Fernando Pessoa estivesse vivo, ouviria Painted Black.

Assistiremos com curiosidade e expectativa, ao crescimento desta banda.


ENTREVISTA - Mindlock


Os farenses Mindlock podem ser contados entre os grandes nomes do Thrash português. Depois de assistir ao concerto, o Pedra de Metal foi falar com o guitarrista Francisco Aragão para saber mais sobre o que se passa com a banda, que apresenta actualmente o seu novo álbum "Enemy of Silence".

PdM - Olá, agradeço-te antes de mais a oportunidade de te entrevistar.
Entre o lançamento de "Egotrip" e o de "Enemy of Silence" vão sete anos. O que fizeram os Mindlock durante este tempo?
Francisco - Durante esse tempo estivemos a promover “Ego Trip”com concertos um pouco por todo o país. Compusemos ainda um álbum que nunca chegou a ser editado dada a saída do nosso antigo baterista muito perto da data em que íamos entrar em estúdio. Decidimos não editar esse trabalho por ter sido composto juntamente com ele e no processo e procurar um novo baterista encontrámos o Amadis Monteiro com quem compusemos a maior parte do novo álbum “Enemy Of Silence”.

PdM - As dez novas faixas foram compostas recentemente e/ou na mesma altura ou este álbum junta o esforço feito ao longo dos últimos anos?
Francisco - Este trabalho não é uma compilação de temas que fomos compondo e não levou sete anos a fazer. Acho que em menos de dois anos, após termos encontrado o actual baterista, compusemos, gravámos e vimos o trabalho editado e a ser distribuído. Foi um processo relativamente rápido e continuado. É material “fresco”.



PdM - Chegaram a ser criticados no início da década por serem uma banda de "Nu-Metal", acusação da qual sempre se defenderam. Mas com a direcção musical deste novo álbum fica a ideia de que quiseram enterrar essas críticas, será este o caso?
Francisco - Não. Sempre fizemos o que achamos que nos dá mais prazer e as pessoas são livres de rotular como entenderem. Este álbum é de facto mais pesado que os anteriores e tem algumas diferenças a nível de sonoridade mas tal como os outros retrata um período de tempo em que a banda decidiu gravar em disco um conjunto de temas e é esse período que fica registado. Se este trabalho soa diferente dos anteriores, é porque nós também nos sentimos diferentes. Encaramos isso como uma evolução e não uma mudança propositada.

PdM - O vosso som parece neste momento mais do que o Thrash/Groove que advogavam no início da vossa carreira: os solos e leads de "Enemy of Silence" revelam uma faceta mais melódica dos Mindlock. De onde surgiu esta influência?
Francisco - As nossas composições anteriores explorávam mais o ritmo que a melodia não sentimos que pedissem tantos solos de guitarra. Tal como disse, evoluímos enquanto conjunto e enquanto músicos e, para além de termos adquirido mais experiência e técnica, os nossos gostos e aquilo que procuramos para o grupo transformaram-se durante todo esse processo. Hoje em dia pensamos, compomos e tocamos de maneira diferente.

PdM - O Thrash português parece estar em revivalismo. Nesta década tivemos Mindlock, Shadowsphere, Painstruck, Pitchblack, Switchtense, Hematoma, The Spiteful e muitos outros. Como veteranos desta área o que diriam que isto vos faz sentir?
Francisco - Penso que só nos podemos sentir bem. Gostamos muito do que fazemos, sempre gostámos e se a nossa música se manteve fiel a uma época ou estilo musical é porque é dentro desse espectro que melhor nos conseguimos expressar.

PdM - Não restam quaisquer dúvidas do vosso sucesso no Algarve. Porquê tanta dificuldade em expandir o vosso som a todo o país, especialmente visto que estão no catálogo da Rastilho, uma das maiores editoras do país?
Francisco - A principal barreira que temos pela frente são as despesas de deslocação que temos sempre que vamos apresentar um espectáculo fora do Algarve. Como moramos numa ponta do país é-nos impossível efectuar grandes deslocações sem ter grandes gastos financeiros que muitas das vezes se podem tornar em prejuízo. A nível discográfico penso que o nosso trabalho está a ser divulgado um pouco por todo o país e podendo ainda adquirir-se “Enemy Of Silence” online através do site da Rastilho.

PdM - Que exposição internacional esperam para este novo trabalho? Há planos para fazerem digressão internacional ou juntarem-se a outras bandas com esse intuito?
Francisco - Já recebemos boas críticas ao nosso trabalho vindas de revistas do estrangeiro. Tocar lá fora é sempre algo que temos em mente mas que muitas das vezes nos sentimos de mãos atadas para que se torne numa realidade. De momento a edição de “Enemy Of Silence” e apenas a nível nacional, se bem que através da Internet e do contacto com outras bandas e editoras esperamos levar a nossa música e os nossos espectáculos a mais países.

PdM - A vossa actuação ao vivo é algo de extraordinário dentro do que se faz por Portugal. Primeiro é fascinante que ter só um guitarrista não vos faça confusão quando o trabalho de guitarras é tão completo, e por outro lado a vossa energia é algo de real e raro, não só pela intensidade que transmitem mas também pela honestidade que conseguimos sentir isso em cada espectáculo. Como é que uma banda com um poder assim não é vista mais vezes em concertos fora do Algarve?
Francisco - Obrigado! Mas acho que essa pergunta deve também ser feita aos agentes musicais e às pessoas e entidades que contratam as bandas. Nós tentamos, por nossa conta, sair do Algarve o mais que podemos e as despesas são grandes. Muitas das vezes não nos podem garantir o suficiente para cobrirmos essas despesas e mesmo assim vamos à aventura. Quando as contas são feitas, sabemos que às vezes estamos a pagar para tocar... é triste mas é assim! Acho que fazemos a nossa parte, e não somos ricos.

PdM - Ainda têm alguns concertos na Persuading the Enemy Tour com os The Spiteful certo? Onde e quando se vão realizar?
Francisco - Sexta-Feira dia 10 de Dezembro no In Live Cafe, na Moita e Sábado dia 11 de Dezembro no Estudantino Bar em Viseu.

PdM - O que se prevê para o futuro dos Mindlock, qual vai ser o próximo passo?
Francisco - Para já, vamos continuar a promover o álbum pelo país fora que é algo que nos dá muito gozo. De resto... quem sabe?

PdM - Mais uma vez agradeço a vossa disponibilidade e boa sorte para o resto da tour.
Francisco - Obrigado nós!






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