Pedra de Metal

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

PEDRAGULHO - Hate In Flesh "Wondering Through Despair"

Em anos recentes o Underground português tem sido inundado de boas bandas, boas composições e bons lançamentos. A nossa mentalidade (retrógrada por sinal) ainda não nos permitiu perceber o quanto o paradigma do Metal português mudou na última década.



Wandering Through Despair”, o primeiro longa-duração dos luso-brasileiros Hate In Flesh, é um perfeito exemplo disto. Este álbum, brincadeiras à parte, merecia ser lançado internacionalmente por uma chancela relevante. É que trata-se duma daquelas sonoridades que consegue agradar muitos fãs de diferentes géneros.

A formação é composta por um português e quatro brasileiros residentes em Portugal. Fui fundada pelo vocalista Maiko Ramos (na altura também baixista) e o guitarrista César Silva, ao qual se juntaram mais tarde o guitarrista Paulo Oliveira e o baterista Euler Morais. A formação estava completa, mas sofreu uma última alteração quando o português Pedro Bastos se ofereceu para tomar conta do baixo.

Após pouco mais de um ano e meio desta formação o resultado está a vista. “Wandering Through Despair” apresenta-nos dez faixas sólidas, consistentes e no entanto variadas, que farão as delícias de fãs de Death Metal, Thrash/Groove Metal, Metalcore e quiçá até outros. O som é difícil de definir num só género, mas cada faixa tem uma tendência própria, pautada pelo estilo próprio dos Hate In Flesh.



O álbum abre com a faixa título, e quem apreciar o estilo de leads melódicos que tanto se tem popularizado na última década certamente gostará. Mas nem só de leads se fazem os Hate In Flesh, aliás, este tipo de leads é uma faceta da sonoridade da banda que os Hate In Flesh ainda podem desenvolver e melhorar.



A segunda malha, Rebirth of Rotten Souls, já assenta muito mais num feeling Thrash com muito ritmo e riffs contagiantes e excelentes para um bom pit. Nesta faixa o destaque vai para César Silva, que prova que apesar da proficiência nessa área não é apenas um simples guitarrista ritmo, e os seus solos mostram isso.



Grinder Machine parece ser a música mais rápida do álbum, com guitarras a rasgar durante quase toda a faixa e uma percussão louvável. Fica também clara no refrão a influência de bandas melódicas.



Seconds to the End mostra mais uma vez que apesar de seguir um tronco comum, o som dos Hate In Flesh tem várias facetas e em nada é repetitivo (exceto nas partes que se querem mesmo ouvir repetidas). O fim da música conta inclusive com um duplo lead fantástico que pela qualidade da composição e produção nos remete para trabalhos internacionais.



Se até aqui já se tinha percebido a sua eficácia, Pedro Bastos usa a faixa My Last War para mostrar como se diferencia de muitos baixistas de Metal, que mais não fazem do que tocar o instrumento como se de uma guitarra se tratasse. http://www.blogger.com/img/blank.gif



Foi também esta faixa que Euler Morais aproveitou no Hate In Fest para fazer um fantástico solo, que podem encontrar no canal Sons Subterrâneos.



Segue-se Hate Me, a faixa que dá o nome à tour em que se encontra atualmente a banda, e que deverá durar até ao final do ano à medida que mais datas forem surgindo para promover o álbum. Um claro “single”, é uma faixa que consegue provavelmente reunir gostos diferentes mais do que outras do álbum.

Riffs cavalgados a remeter mais uma vez para o Thrash abrem a faixa Lost, que espanta pela forma como avança progressivamente até um final pautado por fantásticas linhas de guitarra. É uma faixa segura, que infelizmente os Hate In Flesh não tocam quando são obrigados a reduzir o seu set.



Segue-se Trigger, possivelmente a faixa mais calma do álbum, mas não precisam de ter medo pois é carregada de peso, e é lá para o meio que entra a melodia, com Maiko Ramos a fugir à sua normal voz agressiva e fazer um spoken word, antes da música começar a "aquecer" de novo.



A penúltima faixa, Memories, deve ser certamente uma das favoritas do Pedro. Para além do destaque que o baixo tem na faixa, ele gosta de puxar pelo público quando começa a tocar esta ao vivo, e no Hate In Fest fez antes da faixa um pequeno discurso em que disse que já era um sonho realizado ter lançado este álbum.



O a fechar o álbum temos Dead Man, a mais sombria de todas as faixas, assim como uma das com mais técnica. Apesar de um ritmo lento na maior parte da música, Euler não poupa o pedal duplo, e depois dos solos até ao fim é sempre a abrir.

Tenho acompanhado este quinteto desde pouco antes de lançarem este álbum e já tive o prazer de os ver tocar várias vezes, incluindo duas datas nas quais anunciaram o lançamento do álbum, e posso garantir que os Hate In Flesh conseguem ser ainda melhores ao vivo.

Mas não deixo de recomendar o álbum a todos, e recomendar que ouçam já aqui no Pedra de Metal a faixa “Wondering Through Despair”, disponível no nosso player, que está à direita. Acho que se trata de um sério candidato a álbum português do ano, e muito dificilmente não ficará no meu top.

Aproveitem para conferir as datas da Hate Me Tour para saber onde podem ver este quinteto revelação, mas tenham em atenção que ainda vão ser adicionadas muitas mais datas até ao final do ano, por isso estejam atentos ao Facebook e MySpace da banda.

domingo, 1 de maio de 2011

LIVE REPORT - Hate In Fest, 30-04-2011 @ Revolver Bar, Cacilhas

Mais uma vez o Revolver Bar voltou a ser o palco de um excelente concerto. Os luso-brazileiros Hate In Flesh ofizeram o lançamento oficial do seu primeiro álbum - "Wandering Through Despair" - e convidaram os Qiasmo, os Another Day Will Come e os Hang The Traitor para ajudarem à festa.

O Pedra de Metal orgulhou-se de fazer parte do staff deste evento, que teve à sua disposição o Revolver Bar inteiro, incluindo o sótão onde as bandas jantaram e cujas escadas deram excelentes ângulos para alguns vídeos. O Pedras ofereceu ainda uma entrada e CD dos Hate In Flesh a Daniel Nogueira - vencedor do nosso passatempo - e as fotos desse momento deverão ser disponibilizadas no nosso Facebook em breve.



A abertura da noite esteve a cargo dos Another Day Will Come. A banda de Metalcore de Paio Pires, que juntamente com os Blacksunrise vai abrir para os The Black Dahlia Murder em Julho, voltou a apresentar as músicas do seu EP "Incipit" e ainda outras.



Já tínhamos ficado a saber no Paio Pires Underground Fest que se tratava de uma banda cheia de melodia, ritmo e energia, mas desta vez foi possível - de um ângulo privilegiado, apreciar melhor a banda sem o público como obstáculo.



Apesar do tamanho do palco os Another Day Will Come não safricaram os seus saltos ou movimentos habituais, simplesmente arranjaram maneira de fazer o melhor possível com aquele pequeno espaço. O resultado está à vista, e se os temas de "Incipit" já prometem então só poderá ser boa a previsão do álbum que os Another Will Come agora começam a preparar.



Infelizmente por problemas logísticos "Incipit" não esteve disponível ontem para venda, mas quem quiser obter este lançamento pode fazê-lo através do MySpace da banda. Em breve o Pedras vai lançar um "PEDRAGULHO" para vos dar a conhecer melhor este EP.



Pela segunda vez o Pedra de Metal teve o prazer de ver os Hang The Traitor a tocarem em casa, e desta vez já deu para gravar mais faixas, para a conhecer esta banda que muito promete. Devido a uma recente mudança na formação a banda não tocou todas as suas faixas mais apetecidas, mas deu claramente para perceber que o novo baterista já está relativamente bem adaptado.



Como de costume fomos presenteados com a cover Oi, Tudo Bem? de Garotos Podres assim como de várias faixas que deverão estar presentes no primeiro lançamento da banda, que infelizmente não teve ainda disponível mas está mesmo aí a arrebentar.

A banda teve à venda a sua primeira t-shirt, produzida pela Fruit & Loom, a cores, e pelo módico preço de 8 euros. Entre a oferta já ser boa à partida e o marketing de guerrilha do baixista (que as andava a vender pelo mosh pit durante outras bandas) no fim da noite já a sala tinha várias pessoas com essa t-shirt, incluindo pelo menos um membro de cada uma das outras bandas.



Fecharam com dois dos seus maiores trunfos, Destrói - o primeiro vídeo oficial dos Hang The Traitor - e Massacre. Se os Another Day Will Come já tinham posto o público a mexer os Hang The Traitor usaram a sua agressividade (e os sempre as capacidades teátricas de Demon) para levar a audiência um passo mais longe. Para saberem as novidades dos Hang The Traitor estejam atentos ao Pedras nos próximos tempos, e aproveitem para visitar o MySpace da banda.



Os Qiasmo aproveitaram o Hate In Fest para dar o último concerto por uns tempos, e o Pedra de Metal teve o orgulho de estar lá para captar a ocasião. A banda prepara-se para começar a compor o seu primeiro álbum e vai-se afastar dos palcos por uns meses. Mas entretanto o EP "Confrontos" está disponível no MySpace da banda, pela módica quantia de 4 euros.



A agressividade, complexidade e ainda o elemento experimental do som dos Qiasmo ajudou a tornar este um dos concertos em que o pit esteve mais activo. Os lisboetas praticam uma mistura de Death e Thrash com uma sonoridade difícil de definir por ser única, e que passa por letras que tanto podem ser em inglês ou e português.



Mas não pensem que é por os Qiasmo agora se retirarem que vão deixar de ter notícias deles, acompanhem o Pedra de Metal nos próximos tempos pois vamos dar-vos a conhecer melhor os som e os elementos da banda.



Seguiram-se os Hate In Flesh que fizeram questão de mencionar várias vezes que esta noite foi para eles a realização de um sonho. A banda tocou as dez faixas do seu álbum "Wondering Through Despair" pela ordem que surgem no CD, e ainda fez um encore com a faixa título.



Todos os membros da banda estavam visivelmente nervosos e/ou emocionados, e não fizeram por o esconder. Fora uma outra falha que de que quase ninguém se apercebe e é completamente compreensiva, a banda esteve no seu melhor, com uma química coesa mas que deu espaço para cada membro individual brilhar.



"Wandering Through Despair" foi vendido ao preço desconto de 5 euros (entrada 5 mais 5 pelo CD) e da última vez que verifiquei já se tinham vendido mais de duas dezenas. O álbum continua disponível no MySpace da banda, agora pelo preço de 8 euros. São 10 fantásticas malhas que o Pedras vai ter o prazer que vos apresentar aqui em breve, e aproveitem para ouvir a faixa título no nosso player.




Euler Morais aproveitou a música My Last War para fazer um tremendo solo de bateria, especialmente se considerarmos que ele ainda é bastante novo. Infelizmente houve um erro na gravação que me fez perder 5-10 segundos do solo e fracturou a música em duas, mas a sequência de mais de 7 minutos e meio é tremenda e recomenda-se.



A faixa Hate Me, que dá nome à tour em que os Hate In Flesh se encontram actualmente, contou com dois convidados, entre eles o fotógrafo DCross, que se está a preparar para lançar gravações em alta definição deste evento. Foi muita energia em palco, mas infelizmente fiquei com a ideia que um (ou mais) dos microfones falharam por um bocado.



O baixista Pedro - o único português da banda - aproveitou a faixa a introdução da faixa Memories para falar um pouco sobre porque é que esta noite era a realização de um sonho para ele e também para os Hate In Flesh. Após isto incitou à participação do público, como aliás vinha fazendo bem eficazmente Maiko Ramos até à altura.



As festividades terminaram perto da 1 e meia da manhã para infelicidade do público, que foi extramamente dedicado às bandas apesar de apenas dar para encher meia sala. "Poucos mas bons" é uma frase da qual estou absolutamente farto, especialmente porque são sempre ditas por grandes bandas que mereciam melhor, e oferecem cada vez melhores preços.

Mas parece que continua a haver um complexo de muita gente em que existe um enorme fosso entre as bandas portuguesas e internacionais. Já foi verdade noutros tempos, mas dizer que é verdade hoje é ingénuo, e mostra desconhecimento do muito que de bom se faz por cá, mesmo que sub-apreciado por um povo com um complexo de inferioridade.

Nos próximos tempos o Pedras vai fazer o seu melhor por vos dar a conhecer o que se faz por cá em todos os géneros do Metal e mais além dentro do que estiver ao nosso alcance. Aguardam "PEDRAGULHOS" destas quatro bandas, assim como entrevistas aos Another Day Will Come, Hang The Traitor e Qiasmo.

sábado, 23 de abril de 2011

PASSATEMPO - Ganha uma Entrada+CD para o lançamento dos Hate In Flesh


E finalmente está disponível o passatempo dos Hate In Flesh em colaboração com o Pedra de Metal. Vamos oferecer uma entrada (com CD) para a Hate In Fest, festa de lançamento do álbum "Wandering Through Despair", a realizar-se dia 30 no Rovolver Bar em Cacilhas.



O que fazer para participar:

No nosso player e no MySpace dos Hate In Flesh podem encontrar para audição a faixa "Wandering Through Despair" que é também o título do álbum de lançamento dos luso-brasileiros.

Basta ouvirem essa faixa e nos dizerem que imagens, conceitos ou significados vos invoca. Não se preocupem em imitar a banda mas sim em elaborar o conceito com as vossas próprias palavras.
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Como participar:

Enviem as respostas para o email camonteiro1985@gmail.com ou se tiverem Facebook podem fazer a participação na vossa página pessoal ou mesmo na do Pedra de Metal, mas lembrem-se, têm de fazer dois tags no post (@Pedra de Metal e @HATE IN FLESH) para que os possamos encontrar.

Aceitam-se participações até a quinta-feira dia 28 de Abril e o vencedor será anunciado na sexta-feira dia 29. O vencedor será escolhido em conjunto pelo Pedra de Metal e os Hate In Flesh. Apesar de não ser o factor decisivo, vamos tomar em conta os "likes" das participações feitas através do Facebook.

Aproveitem ainda para conhecer melhor os Hate In Flesh: leiam a entrevista com Maiko Ramos, vejam os vídeos da reportagem na sala de ensaios e aproveitem para conferir mais datas da Hate Me Tour.

terça-feira, 19 de abril de 2011

ENTREVISTA - Hate In Flesh

Após um mero ano e meio de terem iniciado a banda, os luso-brasileiros Hate In Flesh já têm disponível o seu álbum de lançamento, "Wandering Through Despair". Um excelente trabalho, que mostra que os tempos mudaram em Portugal e já é possível às bandas talentosas e dedicadas aceder a meios que lhes permitem fazer excelentes lançamentos, mesmo sem apoios oficiais.



O Pedra de Metal tem vindo a acompanhar os Hate In Flesh, e publica agora uma entrevista alongada com o vocalista e líder espiritual da banda, Maiko Ramos.

PdM – Como é que se deu o início dos HIF como quarteto? Que actividade teve a banda até o Pedro Bastos se juntar à formação como baixista? Porquê adicionar um quinto elemento nessa altura?

Maiko - Eu e o César já nos conhecíamos antes da banda ser formada, num dia conheci o Paulo a voltar a casa, e de repente já tínhamos 3 membros, Paulo após uma busca incessante nas redes sociais encontramos o Euler, dias depois já estávamos ensaiando, mesmo se conhecendo muito pouco, mas todos tínhamos os mesmos ideais. A entrada do Pedro surgiu após alguns ensaios onde ele nessa altura era apenas expectador, inicialmente eu tocava baixo e vocal, ele no fim acabou se oferecendo para ser o 5 elemento, visto que ser apenas vocalista seria um grande desafio para mim.

PdM – A vossa sonoridade mista é o resultado de diferentes influências ou uma vontade que todos partilharam desde o início? Quais são as vossas principais influências?

Maiko - Nossas musicas contêm fortes influências de toda a escola musical dos membros da banda, visto que cada um tem a sua própia escola, influências como Power Metal, Nu Metal, Death Metal, Hardcore...e toda essa mistura acaba sempre estando presente em nossas músicas, é muito natural a forma com que compomos e conseguimos assim com que todos que escutem nossas musicas consigam sentir esse feeling que mistura consistência e melodia.

PdM – Parecem ser uma banda com uma média de idades muito jovem. Isto é uma vantagem ou desvantagem? Os membros dos Hate In Flesh já tinham alguma experiência prévia?

Maiko – Apesar de sermos novos já todos tínhamos experiência em outras bandas, por isso consideramos também uma vantagem a nossa idade visto que temos também mais garra e tempo para dedicar à banda.

PdM – O nome HATE IN FLESH contrasta com a melodia e diversidade das vossas músicas. Como surgiu o nome, o que representa para vocês?

Maiko – Representa a revolta eminente e o caos interior, como o próprio nome refere. "Ódio na carne"representa metaforicamente o eu interior de cada pessoa, significa que tudo na vida depende da nossa força interior, cabe a cada um de nós decidir o caminho que pretende seguir se é lutar para que realizar seus ideias ou se deixar levar por pensamentos destrutivo que vão então no fim te consumir e fazer com que perca a noção da realidade.

PdM – Onde gravaram “Wandering Through Despair” e quem tratou da produção e mistura?
Maiko – A gravação do álbum foi feita no Brugo Estudio no Lumiar, toda a gravação, produção e masterização foi feita por Hugo Camarinha, no meses de Dezembro e Janeiro.

PdM – A composição e produção de “Wandering Through Despair” foram um processo longo? Contem-nos como nasceu o álbum.
Maiko – A composição do álbum foi acontecendo aos poucos visto que a medida que íamos nos entrosando, as musicas saiam cada vez mais de uma forma natural, demoramos a cerca de um ano para termos as 10 musicas que por sua vez estariam no nosso primeiro álbum.

PdM – Surgiram-vos várias oportunidades de tocar recentemente e assim nasceu a Hate Me Tour, estão preparados para todos estes concertos?
Maiko – Com certeza estamos, sendo que já estávamos sedentos por fazer concertos, depois de um longo ano só em estúdio a produzir as musicas a tour veio mesmo em boa hora, esse ano vamos ficar em cima da divulgação do álbum e aproveitar os frutos de estar em palco e fazendo o que mais gostamos.

PdM – Quem vos tem apoiado ao longo de todo este processo ou tem sido uma jornada 100% independente?
Maiko – Tudo o que fizemos até hoje foi totalmente independente, como sabemos que não existe nenhum tipo de apoio no cenário musical e sem contar que as dificuldades que são imensas, nunca estivemos à espera que alguém nos ajudasse, estamos sempre correndo atrás dos nossos objetivos e tentando nos destacar dentro da cena, no meu ver essa questão se resume a um velho ditado "quem planta colhe".

PdM – Já fizeram contactos ou foram aproximados sobre a possibilidade de terem o vosso álbum editado por uma chancela?
Maiko – Não tivemos nenhum tipo de contacto de editoras ou agências, visto que ainda oficialmente não lançamos o álbum, esse será o nosso próximo passo enviar material para editoras, e esperando assim conquistar um nível mais elevado na cena musical e podendo também propagar nossa musica em outros países e quem sabe um dia realizando o sonho de viver da musica.

PdM – Até quando vão estar disponíveis para concertos, visto que se prevê que a Hate Me Tour ainda venha a aumentar?
Maiko – Esperamos fazer concertos o ano todo, no momento estamos totalmente disponíveis para tocar, visto todo o tempo que estivemos fechados em estúdio deverá ser compensado com muitos concertos durante esse ano.

PdM – Quais foram os concertos que mais curtiram de dar até agora, e com que bandas mais gostaram de partilhar o palco?
Maiko – Todos os concertos realizados até agora foram muito significantes para nós visto que em cada um sempre ouve algum acontecimento que nos marcou por algum motivo "risos". Em relação as bandas todas com que partilhamos o palco sempre respeitaram o nosso trabalho, e esse respeito é reciproco, com o passar do tempo estamos a criar grandes parcerias com grandes bandas como, HANG THE TRAITOR, KARUNIIRU, ANOTHER DAY WILL COME E DARK OATH.

PdM – E lançado o álbum – Seguem-se apenas concertos, festas e promoção ou será que já há algo em agenda (ou planeado) no futuro dos Hate In Flesh?
Maiko – Claro que nesse momento estamos apenas focado na divulgação, mas ao mesmo tempo já estamos a planear conceitos para um próximo álbum, visto que mesmo durante esse ano surgiram mais surpresas que já estão em fase de execução, quem tiver interesse pelo nosso trabalho vão conferindo nosso MysSpace para estar a par de todas as novidades.

PdM – Obrigado por nos darem esta entrevista e colaborarem com o Pedra de Metal, desejamos toda a sorte com os vossos próximos eventos e mal podemos esperar para ter o “Wandering Through Despair” nas mãos para o fazer uma review, é que é um álbum bem acima da média nacional!
Maiko – Agradecemos também ao Pedra de Metal o total apoio que nos estão dando nessa fase de promoção do CD, esperamos contar sempre com essa parceria e logo teremos a oportunidade de ter nossa primeira review feita por vocês estamos muito ansiosos por esse momento, um grande abraço ao Pedra de Metal principalmente ao Carlos Monteiro, que sempre está acompanhando nossa jornada.

Amanhã o Pedras vai publicar as condições do primeiro passatempo em parceria com os Hate In Flesh, para oferta de uma entrada no Hate In Fest no dia 30 de Abril no Revolver Bar e de uma cópia assinada de "Wandering Through Despair", que será também criticado aqui no Pedra de Metal nos próximos tempos.

Cliquem aqui para verificar as próximas datas da Hate Me Tour ou ainda para ver a reportagem que o Pedras publicou após visitar os Hate In Flesh na sala de ensaios.