Bem, depois do potente álbum dos Veins Iced Over, calhou-me algo menos do meu agrado.
Estão a ver Edenbridge, NIghtwish, Epica e afins? Pois é, power metal ultra-melódico com uma menina nas vozes. Isto nem é mau de todo, confesso, apesar de estar longe do meu quadrante musical. Se por acaso forem fãs das bandas acima referidas, provavelmente vão gostar destes checos, peritos a fazer riffs bem ritmados e solos bem açucarados.
Ao nível da secção rítmica, há que salientar o trabalho muito coeso que segura e bem todo o álbum, de forma muito constante, enquanto que, ao nível dos teclados, e pese o facto de eu ser um grande fã de atmosferas sintetizadas, são, no seu geral, demasiado melosos, o que faz com que as guitarras percam parte do impacto que merecem, dando por vezes um ar demasiado festival da Eurovisão – tirando um ou outro toque mais requintado a nível das programações de teclados, que lhe dão um ar mais moderno e sintético.
Vocalmente, não são geniais, muito devido ao sotaque que por vezes vem ao de cima mas caso os queiram conferir na língua materna, têm uma versão em checo da musica “Requiescat”, de seu nome “Pohroma”, onde as vozes soam mais naturais e se sentes os vocalistas bem mais à vontade, dando ai para perceber o seu valor – e que tal musica na língua materna, hein malta?!
Conclusão:
Se gostarem de bandas mais pesadas, extremas ou mais experimentais, provavelmente não vão encontrar interesse aqui; se gostarem de bandas em que a melodia e a musicalidade são a pedra de toque, sigam em frente que não vão ficar decepcionados, apesar de encontrarem melhor com facilidade – a originalidade reside nos grupos que citei atrás.
Ainda assim, um álbum com nota positiva e digno de ser ouvido pelos fãs deste tipo mais melódico do metal.
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