Ano novo vida nova e nada melhor para começar o ano de 2011 nas Caldas da Rainha com a 6ª edição do afamado “Colhões de Ferro”, este evento tem crescido de qualidade e adeptos de ano para ano. O dia 29 de Janeiro não foi excepção, contou com o auditório do Centro de Juventude apinhado de gente, mosh, cerveja e vinho com abundância. Uma característica em que o “Colhões de Ferro” se tem celebrizado é no bom ambiente e na irmandade entre o público. Mais uma vez o João(mais conhecido por barrasco) está de parabéns pelo evento que organizou, esperamos que organize muitos mais e por muitos anos. Agradecimento especial a Joana Barbosa pela colaboração fotográfica.
Começamos com um formato trash-metal old school militado pelos bracarenses Atomik Destruktor que abriram, assim, as hostilidades da noite, apesar de serem uma banda actual, conseguem preservar as características da sonoridade nos seus primórdios tais como os duelos de solos de guitarra. Tiveram um comportamento bem disposto em palco com temas como “Atomik Destruktor” e “War Machine”, e com um vocalista bastante activo, divertido e comunicativo, sempre a puxar por um publico que ainda era escasso.
Também vindos de Braga com um grindcore e crust à mistura bem mordaz, os Vai-te Foder entraram em palco cheios de vontade de espalhar o caos e a desordem, ao que parece que conseguiram o que queriam pois foi precisamente na actuação deles que começou a “mochada” a manifestar-se com força entre temas apelativos como “Bofia de Merda” ou “Rock No Canoa” antecedendo uma breve paragem para troca de guitarras. Quem aproveitou este delírio, foi alguém que subiu ao palco carregando uma mensagem em letras bem visíveis em protesto sobre supostas repressões policiais. Final da actuação feita com oferendas de vinho aos vocalistas da banda.
De seguida, uma grande novidade, os portuenses Grunt apresentam-se em palco vestidos com fatos de vinil preto bem justos ao corpo, proporcionaram uma boa imagem em palco e diferente do habitual. Uma abertura de actuação ambientada por samplers que também surgiam na passagem de um tema para outro, na sua maioria munidos de batidas techno. Sem, pouco ou nada, terem falado em palco, limitaram-se a tocar o seu grind&roll devastador e trovejante. Pena ter perdido um pouco o balanço quando o guitarrista perdeu a palheta, mas logo apareceu alguém do público disposto a emprestar uma.
Em alteração ao combinado, os Vizir acabaram por ser os cabeças de cartaz, o vocalista Hellraiser com a sua já conhecida camisa de padrão pseudo-havaiana, entra em palco de saca-rolhas na mão mensionando o famoso assassinato. Em toda a participação em palco, fomos presenciados também com projecções, de vários pequenos excertos, de filmes porno em dimensão gigante. Hélio Phodas vestido de Árabe envolveu-se numa orgia de baixos e cabos, com algumas paragens e dificuldades técnicas, mesmo assim não perderam o humor habitual, juntamente com temas como “Bombardeados Por Cagalhões”, “Grávida De Um Paneleiro” e “Lavei Os Colhões Em Água Benta”.
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