Pedra de Metal

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Katatonia // 26 de Novembro - Incrível Almadense e 27 de Novembro - Hard Club


26 de Novembro - Incrível Almadense
27 de Novembro - Hard Club

Abertura de Portas - 20h00
Inicio do Espectáculo - 21H00

Os KATATONIA cresceram imenso desde que mostraram o seu black/doom de contornos góticos ao underground, transformando-se numa das propostas mais fascinantes e únicas surgidas do boom underground do início da década de 90. Evoluíram para tão longe das suas raízes e o que fazem é tão próprio que, actualmente, só há mesmo uma palavra para descrever o que fazem – KATATONIA. Fala-se neles e vêm de imediato à cabeça aqueles leads melancólicos, carregados de camadas de delay, a herança shoegaze; a parede de guitarras distorcidas, a secção rítmica incrivelmente coesa, quase maquinal; a voz embargada de Jonas Renkse e os enormes refrões, revelando uma sensibilidade melódica irresistível. É precisamente essa a imagem sonora que vão pintar, em tons mentais de cinzento, numa data-dupla em salas fechadas que sucede à actuação no Vagos Open Air do ano passado. A 26 de Novembro da Incrível Almadense e, a 27 de Novembro, no novíssimo Hard Club.

Coisa cada vez mais rara no mundo da música pesada, os suecos KATATONIA parecem ter uma capacidade inata para escrever grandes canções – no verdadeiro sentido da palavra. «Teargas», «Criminals», «Ghost Of The Sun», «I Am Nothing», «Deadhouse», «Evidence», «I Break», «For My Demons», «Sweet Nurse» – a lista de temas, daqueles que se colam ao córtex cerebral para nunca mais o voltarem a largar, emoções à flor da pele e melancolia latente em todo o seu esplendor, não é difícil de fazer a partir do fundo de catálogo do colectivo sueco. «Night Is The New Day», um dos dez melhores discos de 2009 para a revista LOUD!, não é excepção à regra e mostrou ao mundo uma banda ainda mais entregue à melancolia urbana que tem dominado grande parte da sua já longa carreira. Uma proposta mais expansiva, mais agressiva e, simultaneamente, progressiva, sem que a sua identidade saia beliscada.

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