O primeiro dia de espectáculo só deu início após o jantar, abertura foi feita ao som do projecto de dark/ambiental Extermination, composto por um só elemento rodeado com alguma maquinaria e de um ecrã de televisão onde foi passado um pequeno filme, impedido de rodar em muitas salas, intitulado “Subconscious Cruelty” que serviu, na perfeição, para acompanhar com a voz esganiçada e o som mecânico e torturante.
Os REVAGE foram os próximos a serem chamados ao serviço, notou-se umas melhorias no seu epic/black metal, está aperfeiçoado e mais poderoso. O vocalista Revage, bem conhecido e carismático por estas bandas, entrega-se com alma, e com a habitual garrafa de vinho na mão, aos temas que canta. Todos os temas que a banda apresentou, tais como “Sons Of Lusitânia”, “Icy Land” e “Supreme Warrior”, irão sair no seu próximo álbum de originais, excepto “Tristeza e Privação” que é uma cover de Bruma Obscura.

Também vindos do Porto e dentro de uma linha similar, os Equaleft mostraram, e muito bem, a sua fúria. Tecnicamente muito embalados, com riffs consistentes e onde também não faltaram os slides, poder e melodia. Tocaram o tema inédito “Enough Of This” entre outros já mais conhecidos como “Suffer No More” e “Erased”. Actuação brutalíssima a destes Equaleft que geraram o caos também com o inevitável mosh à mistura.
Os Underneath, oriundos de Tomar, fecharam as cortinas com o seu death-metal bem cavernoso. O público ignorou o cansaço que tinha acumulado nos moshes anteriores e não resistiu à brutalidade do seu som, às grandes batidas e aos riffs de guitarra musculados, “Nest Of Horror”, “Through The Filthy Flesh”, “Obsessed By Hate”, e sem esquecer os parabéns que foram tocados e cantados para o Rui(baterista de REVAGE), foram alguns temas que marcaram um grande final de noite.
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